sábado, 25 de julho de 2020

É HOJE!!!! *NÃO PERCAM*                                                                                                                                                                                                                                 👇🏽👇🏽👇🏽

✅✅ *LIVE DAS PRETAS DO COLETIVO SOBRE ELAS* ✅✅

*17:00*


🔸🔸 Transmissão pelo canal do youtube e página do Coletivo Sobre Elas do Facebook: 🔸🔸

▶️ https://www.facebook.com/coletivosobreelas/?eid=ARD-Rneb7KI1fI5QPsXeTA_LfEPa0oNFz8MO66-8ObbWeIAHvT6IFhjpgnUQXXzRt65EWfq3BdqyVD8f

▶️ https://www.youtube.com/watch?v=ZxAoizNSOzU&feature=youtu.be

Curta a nossa página e nosso canal e ative o sininho!

Dando ênfase ao #JulhodasPretas, à luta da mulher preta ao longo do processo histórico da formação do povo brasileiro, propomos a discussão e reflexão de questões sobre a importância do feminismo negro, suas autoras e a necessidade do entrelaçamento de gênero, raça e classe para termos um feminismo que emancipe todas as mulheres.

Participação: *Isis Garcia Marques*, bancária, Diretora da Federação das Trabalhadoras e Trabalhadores em Instituições Financeiras do RS e Secretária de Combate ao Racismo da Cut RS; *Cátia Velasco*, servidora do Judiciário e Feminista; *Nara Madruga*, professora de História da Rede Estadual de ensino e *Luciane Muller dos Santos*, Educadora Especial, professora da rede estadual, Intérprete de Libras.

Apresentação: *Josieli Miorin*, advogada, feminista, estudante de sociologia e Coordenadora Executiva do Coletivo Sobre Elas.

🚺🚺 *Estamos juntas!* 🚺🚺

#coletivosobreelas #julhodaspretas #antirracista #feministas

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Seguindo a cultura das "datas"...
Aos meus amigos e amigas,

Somos um pouco de tudo o que "provamos", somos um pouco de cada pessoa que passou, ou que ficou em nossas vidas. Dos que passaram, ficamos com exemplares geralmente, do que não queremos ser. Dos que ficaram, ahhh, os que ficaram... esses chamamos de amigos!

E temos tanto deles... temos risos, choros, trejeitos, músicas favoritas, jeitos de dançar, datas marcantes, barras seguradas... Tem aquele mais novinho, ou mais passadinho, gremista ou colorado, PTralha ou coxinha, playboy ou desleixado, estudioso ou descansado, marrento ou de boas, fitness ou da gordice, toc ou cachorreiro, preguiçoso ou aventureiro, do suco ou da cachaça, do samba ou do sertanejo, da gaúcha ou do Rock 'rool... Preto, branco, pardo, mulato, amarelo ou sei lá de que cor, seja ele hetero, homo, trans...

Estava pensando, nessas minhas andanças por aí, precisei me despedir muitas vezes. Recomeçar,  fazer novos vínculos e, novamente,  me despedir.
A função de educadora especial, em si, não te traz muitos amigos, morar numa cidade e trabalhar em outras, dificulta também.

Contudo,  estava pensando nos lugares por onde passei e nas pessoas que conheci... Tirei ou me tiraram para amiga as mais incríveis de cada Pago. Carrego comigo lembranças, saudades de jeitos de olhar, gaitar, cambalear, chorar, chingar, brigar, silenciar...

Algumas, partiram cedo de mais e as lembranças ainda são acompanhadas de lágrimas.

Quando nos despimos de preconceitos e intolerâncias, cabe bastante gente na vida da gente!

Feliz Dia do Amigo!
Em especial à minha amiga Priscila Turchiello, pela passagem de seu aniversário!
Ana Paula 
💪👊😘

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Boa noite!
Mais uma família santiaguense vive o luto por perder um ente querido. Essa é a segunda vítima do COVID 19 em nossa Santiago. 
Pouco?
Pq não é um dos teus!
Ganhamos bandeira vermelha! Onde os protocolos são mais restritivos e são permitidas somente atividades essenciais. A administração pública municipal,  que de início pareceu tão responsável e comprometida no enfrentamento do COVID 19, se reunirá amanhã com o Centro empresarial para juntos construírem o recurso  frente ao governo do estado, para retorno à bandeira laranja.
Não tenho experiência em gestão pública mas, confesso que fiquei bastante confusa com as declarações do prefeito. Não seria o caso, do Exmo Senhor Prefeito  estar se reunindo com os qualificados profissionais do Grupo Hospitalar Santiago?
Por favor, alguém pode me explicar o que um grupo de empresários entende de gestão pública de saúde? Número de pessoas contaminadas, número de óbitos e de leitos?
Infelizmente,  ficou visível até para os mais distraídos,  quais são os valores da administração municipal. A minha, a tua, as nossas vidas só valem o quanto pudermos consumir.
Na Terra dos poetas, Cidade Educadora,  cifrões valem mais que vidas!
Vergonha, asco, pena, pela forma como usam de cargos públicos para  a garantia de benefícios à elite, colocando em risco vidas de trabalhadores e trabalhadoras, de famílias inteiras, para proteger o capital.
Ana Paula Gatiboni Faccin 
😔💪👊😘

domingo, 12 de julho de 2020



Isolamento rendendo reflexões...

A luta de classes tem sido tema de oportuna e frequente reflexão pessoal. Tenho me ocupado desse tema particularmente, neste período de crises políticas, econômicas,  sociais, educacionais e de garantia de acesso aos serviços públicos em geral. Em razão do COVID 19 especificamente, aos serviços de saúde e assistência social devidos pelos Municípios,  Estados e União, à todos os cidadãos e cidadãs  brasileiros.
Somente se debruçando no estudo da "Psicologia das Massas" seria possível pontuarmos algumas manifestações coletivas de alguns nichos sociais, com olhar científico de pesquisadores. No entanto,  não tenho essa pretensão neste momento. 
Contudo, sinto necessidade de compartilhar com os amigos algumas reflexões. Como não podemos promover aglomerações, precisamos nos contertar com discussões em ambientes virtuais.
Ironicamente, a comunicação por meio das novas tecnologias e a utilização dessas tecnologias, como viabilizadoras de dispersão de ideologias, contitui-se em uma das questões  analisadas.
Bueno, começamos com a atual organização política de polarização. A extrema direita ganhou apoiadores  da conhecida direita, representantes de uma elite econômica, apoiadores do centro direita, representantes de liberais em ascensão e apoiadores classe média, resignados com sentimentos de não representatividade nos programas sociais dos governos populares e frustrados por não ascenderem ao patamar de elite brasileira, composta por executivos, industriais, agropecuaristas e políticos de carreira. Da esquerda, contabilizamos todo o restante populacional de servidores públicos, celetistas, informais, desempregados, pobres, agora miseráveis, que precisam de políticas públicas afirmativas e reparativas de direitos, política econômica inclusiva, programas/ linhas de créditos populares,  usuários dos serviços públicos de saúde,  educação, assistência social, usuários do transporte público...
Contudo,  como mencionado acima, a pequena elite brasileira ganhou o aporte eleitoral da direita, centro-direita e da classe média frustrada, possibilitando a representatividade no executivo e a maioria parlamentar no Congresso Nacional.
Mesmo sendo a maioria populacional, a classe trabalhadora está sendo esmagada pelo programa liberal instalado no Brasil. Existindo, somente pela tomada ao poder, a possibilidade de mudanças sociais e a seguridade de políticas públicas populares.
Porém, para tanto, a construção de uma consciência de classe se faz através da comunicação.
E quem tem o domínio dos meios de comunicação é a elite brasileira. Prova disso são o julgamento antecipado de Lula, pela maior emissora de TV aberta do país e a candidatura do Presidente Bolsonaro por Fake News e robôs disparadores de fake.
Não é de hoje que os meios de comunicação moldam a opinião pública, temos o exemplo da exploração feita por nazistas aos meios de comunicação de acesso das massas.
O facismo sempre se utilizou dos meios de comunicação de forma muito eficiente.
Mesmo que compreendemos a psicologia das massas e a importância fundamental da comunicação, levaremos muito tempo para conseguirmos utilizar os meios de comunicação como ferramentas que contribuem para a elucidação de fatos e verdades tidas como inquestionáveis pela extrema direita facista. Se é que um dia conseguiremos novamente à ascensão das massas ao Congresso Nacional e ao Planalto.
Enquanto isso, o projeto facista avança, destruindo o estado democrático de direito. O desemprego cresce diariamente. Trabalhadores são explorados, sem direitos trabalhistas ou previdência assegueada. O governo trabalhando à serviço privado, com bancos e grandes empresas lucrando com a política econômica neoliberal. Estado mínimo violentando os direitos constitucionais fundamentais da população. A violência sendo autorizada assim como, as mortes de pessoas negras, moradoras de comunidades. Mulheres, deficientes, LGTBs, povos da floresta estando desassistidos de políticas públicas. A educação pública sendo desmontada.
Aff! A convulsão social que experimentamos nos faz termos saudades dos tempos de paz e amor! Liberdade! Racionalidade! Democracia!
Ana Paula 
💪👊😘
#UmaBoaLuta

sábado, 11 de julho de 2020


39 anos atrás, em tempos difíceis, talvez um pouco mais obscuros que os tempos de hoje, o Cpers fincava a sua bandeira na Terra dos Poetas, fundando o 29º Núcleo Cpers Santiago.Uma valorosa geração de ousados professores, resistentes e resilientes, que enfrentaram as censuras e as violências de um regime militar, tendo a coragem de resistir, levantando uma bandeira sindical, no interior do estado do RS.
Bandeira esta que serve de manto, de lenço e de escudo para mais de 1.300,00 associados, que permanecem fortes e aguerridos, na luta contra os ataques liberais à escola pública. Fazendo a defesa do direito à educação pública de qualidade, à todos os nascidos neste chão. Defendendo os direitos dos trabalhadores da educação. Acreditando na educação, como oportunidade de superação  das gritantes desigualdades sociais de nosso país.

Não nascemos sindicalistas, nem conseguimos compreender tão cedo a luta de classes. No último um ano e meio, tive a oportunidade de conhecer pessoas e participar de algumas atividades sindicais com o 29º Núcleo e com o Cpers Estadual. Reencontrando experientes professores e professoras, hoje colegas, para sempre exemplos/ modelos profissionais. Conseguimos conviver, considerar, respeitar e valorizar experiências de nossos veteranos, somando a inquietação, o barulho e a rebeldia da juventude.

A Praça da Matriz, de frente ao Palácio Piratini e à Assembléia Legislativa do RS, em 2019, foi o palco para o maior levante da história do Magistério Gaúcho. De dezenas de ônibus, desciam trabalhadores  vindos de caravanas de todo o Estado, formando um formigueiro humano. Enfrentamos noites sem dormir, sol escaldante, chuvas torrenciais, cansaço físico e exaustão emocional. Choramos, cantamos, gritamos, abraçados embaixo da mesma bandeira amarela. Negligenciamos tempo com a família, compramos desgastes com colegas e direções de escolas. Expomos nossas misérias e vergonhas à sociedade. Suplicamos apoio das comunidades escolares. Denunciamos o projeto liberal de estado mínimo e suas consequências aos serviços públicos prestados à todos os cidadãos. Pedimos proteção espiritual e saúde, para a luta não abandonarmos. Dividimos o café, o chimarrão e todo o tipo de preocupação. Aprendemos a confiar, a cuidar e a contar uns com os outros, formando uma rede de solidariedade e conforto emocional.

Tempos difíceis, de retirada de direitos dos trabalhadores e de judicialização do direito constitucional de greve. Tempos de incertezas e de nenhuma segurança jurídica! Tempos de lutas!

E o que ganhamos? Ganhamos dignidade!

Obrigada, caros companheiros de lutas, por permitirem que eu esteja na mesma trincheira que vocês!
Obrigada por estarmos do lado certo da história!
Obrigada por sermos resistência e resiliência!
#UmaBoaLuta
Ana Paula Gatiboni Faccin



quinta-feira, 9 de julho de 2020

Bom dia!
Tenho andado bastante ocupada com o ambiente virtual. Contudo,  apesar de tantos assuntos refletidos, estou sem inspiração para a escrita.
Estou angustiada e triste! Ontem foi um dia difícil e hoje ainda não consegui levantar. Estou explorando e testando a plataforma de aprendizagem classroom. Ela é incrível!!!
Porém,  63,64% nos meus alunos não terão acesso. Não possuem os recursos tecnológicos para acesso à Plataforma e aos conteúdos que posso postar nela. Então,  continuarão sendo disponibilizados materias impressos para retirada na escola.
Este é o ensino híbrido proposto e imposto pelo governo do estado. Quem tem  tem, azar de quem não tem!
Fiz a contraproposta de enviar material impresso para todos pois, pelo menos no AEE, as ferramentas de aprendizagem iam ser as mesmas, me permitindo um certo alívio emocional em não estar sendo ou participando de tamanha injustiça e violência. As orientações da CRE são para que todos os professores postem na plataforma, sob ameaça de corte de efetividade. Sendo assim, meu pedido foi negado.
Ou seja, somos obrigados a contribuir, ratificar, com a pedagogia da exclusão! Com mais essa injustiça, violência institucional!
Pessoalmente, me sinto também violada pois, meus saberes teórico/práticos são dispensados e meu desejo de uma escola pública de todos para todos, como ferramenta de combate às desigualdades sociais, ignorado!
E mais, tenho muita dificuldade em obedecer regras impostas por ameaças, sem a devida reflexão e avaliação. Não gosto de andar de viseira, como cavalo de carroça. Não sou assim, não educo meu filho nem meus alunos para ser assim.
Estou com um nó na garganta e parece que vou passar a conviver com ele...
Ana Paula
😔💪👊

sábado, 4 de julho de 2020

Boa noite!
Para alguns, nem tão boa!

São mais de 64 mil mortes e mais de 1,5 milhão de infectados em nosso país.
Estou um pouco cansada, percebo que nem a ciência, nem a religião, nem a consciência, nem insegurança , nem, nem, nem ...
Nada faz com que Bolsonaro e seus seguidores tenham um lapso, um ato falho, um lampejo de razão e de sanidade mental.
Continuam agindo como os donos de todas as verdades, senhores de si e do universo. Sendo que, o universo é do tamanho de seus umbigos!
Tenho tentado me distanciar dos números mas, inevitavelmente, antes de dormir sempre consulto as informações do COVID 19. Talvez, numa remota esperança de encontrar números decrescentes de contágio.
À cada boletim, o retrato de um país entregue à uma história de colonização,  exploração, desigualdades sociais absurdas,  corrupção e más escolhas. São os pobres, os pobres negros, os pobres negros moradores ďe periferias, que endossam os números de vítimas do COVID 19.
A passagem do COVID 19, de norte a sul  leste oeste, do Oiapoque ao Chuí,  faz um inventário social de nosso país. Tudo encontra-se exposto!
Poucas questões expostas são motivos de orgulho, a começar pelo Senhor que ocupa a Presidência da República, seu comportamento irresponsável, descomprometido, desrespeitoso, criminoso, incompetente, doentio, autoritário, mentiroso, imoral, ignorante...
Sem falarmos das vergonhas expostas de seu rebanho. Pessoas de bem, tementes ao bom Deus, defensores da família e da moral, patriotas ferrenhos, se apropriando da máxima "Nem tudo que é legal é moral!" Mostrando, suas afinidades com o seu "Mito" e os mal hábitos através da prática da corrupção, do jeitinho, dos falsos moralismo ou pudor, do mal caratismo, cretinagem e canalhice.
Nunca fomos tão Brasil!
Nunca desejamos tanto não estarmos no Brasil!
Ana Paula
😔💪👊😘

8 DE SETEMBRO - DIA INTERNACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO O dia 8 de setembro foi declarado dia internacional da alfabetização pela UNESCO em 26 de...