sexta-feira, 31 de julho de 2020


Estou cansada!
Antes que vcs construam um questionário sobre as razões e alguns julgamentos, eu explico.
Estou cansada, pq estou cansada de defender o óbvio!
De falar para quem tem ouvidos mas, não aprendeu escutar!
De me importar, pelo que quase ninguém se importa!
Algumas coisas essenciais em nossas vidas foram banalizadas e outras inaceitáveis naturalizadas.
Tenho 36 anos, sete meses e 16 dias. Talvez jovem em relação às minhas avós, meia idade em relação ao meu filho e velha demais para aceitar alguns novos comportamentos socialmente aceitos.
Não! Isolamento social provocado pela pandemia não pode ser responsabilizado pela insensatez. Muito menos pelo direito de agredir, xingar, humilhar, ameaçar, julgar, difamar. Acredito,  que talvez o isolamento tenha oportunizando condições e tempo para a utilização das redes sociais para exposição da baixeza moral!
Aliás,  desde a última eleição,  tornaram apreciável à alguns, a baixeza. Parece que a violência foi autorizada e tornou-se motivo de orgulho e ostentação social.
À todos, sem exceção, foi dado o livre arbítrio.
Nossas escolhas, nossas palavras, nossas atitudes, fazem com que avançamos ou não, nossa evolução moral e espiritual. Isso vale para os comportamentos nas redes sociais, considerando esta, como ferramentas de ódio, de amor, de intrigas, de amizades, de crescimento, de ruína, de solidariedade, de oportunismo, etc.
Os óbitos por COVID 19, no Brasil, estabilizaram em 1.000 mortes diárias. Entretanto, o tema em destaque semanal nacional, foi uma campanha publicitária da Natura.
Em que momento, o que as pessoas fazem ou deixam de fazer com suas genitárias tornaram-se mais importantes que o cuidado, a proteção e o amor dessas por seus filhos?
Em que momento, eu, vc, nós, nos autorizamos invadir um núcleo familiar e palpitarmos sobre a sexualidade de seus membros?
Em que momento, nos tornamos tão hipócritas, invasivos, moralistas, preconceituosos,  homofóbicos, que passamos a dar prioridade de importância a vida sexual de outros, ao invés de problemas sociais crônicos. Motivados por um modelo social imposto, patriarcal, machista, que fez do sujeito "pai" alguém que pode, se assim desejar, abandonar financeira ou emocionalmente, sem que seja julgado. No entanto, esse mesmo modelo social, permite o apontamento, o julgamento, a violação de direitos, a violência e a morte, apenas pelos motivos de existirem e se reconhecerem enquanto LGTBs ou mulheres.
Sofro, neste momento, de profunda "preguiça social". Não será somente o COVID 19 que fará com que voltemos diferentes mas, os posicionamentos assumidos, expostos e escancarados nas redes sociais, que dizem muito sobre as pessoas. 
Ana Paula 
💪👊😘

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