segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Não te rendas...Mario Benedetti
Não te rendas, ainda há
tempo
Para voltar e começar de novo,
Aceitar as sombras,
Enterrar os medos,
Soltar o
lastro,
Retomar o
voo.
Não te
rendas, pois a vida é
Continuar
a viagem,
Perseguir
os sonhos,
Destravar
o tempo,
Percorrer
os escombros
E
desvelar o céu.
Não te
rendas, por favor, não desistas,
Ainda que
o frio queime,
O medo
morda
E o sol
se esconda,
Ainda que
se cale o vento.
Ainda há
lume na tua alma,
E vida
nos teus sonhos.
Não te
rendas
Porque a
vida é tua e também o desejo
Porque o
quiseste e porque te quero,
Porque
existe o vinho e o amor, é claro.
Porque
não há ferida que o tempo não cure.
Abrir as
portas,
Livrá-las
das trancas,
Abandonar
as muralhas que te protegeram,
Viver a
vida e aceitar o desafio,
Recuperar
o riso,
Arriscar
uma canção,
Baixar a
guarda e estender as mãos,
Distender
as asas
E tentar
de novo
Celebrar
a vida e retomar os céus.
Não te
rendas, por favor, não desistas,
Ainda que
o frio queime,
O medo
morda
E o sol
se esconda,
Ainda que
se cale o vento.
Ainda há
lume na tua alma,
E vida
nos teus sonhos.
Porque
cada dia é um novo começo
Porque
essa é a hora e o melhor momento
Porque
não estás só, porque eu te quero.
Oh, vida!
Adoro carnaval, mas, neste fiquei devendo!
Não fui para a avenida, não vi o bloco passar...
Estou, praticamente, num retiro espiritual... eu e meus pensamentos, eu e meus sonhos, eu e meus planos, eu e meu futuro...
Confesso que amanheço de ressaca, pois, as noites tem sido longas, longas demais e exaustivas.
São tantas as possibilidades e com elas os riscos, as vantagens, as desvantagens, as garantias, as perdas, as conquistas, as renúncias...
Recomeçar...
De novo...
Será possível?
Por que não posso ser uma pessoa "normal", com um emprego comum, que se aposenta na mesma "carteira"?
Por que tenho que ter essa vida de ciclos, essa vida de cigana, um pouco em cada cidade, sempre recomeçando, sempre semeando e nunca colhendo?
Por que tenho que criar vínculos, amizades e de uma hora para outra ser arrancada desse meio e lançada ao desconhecido?
Por que tenho esse espírito inquieto que me empurra para os desafios, que não permite que me assossegue, que me faz querer o impossível, desejar o improvável, aceitar o desconhecido e amar o indesejado?
Tudo seria tão mais fácil se conseguisse dizer um simples não para a vida, mas, ela pulsa, vibra e me deixa em calafrios.
Ana Paula
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