sábado, 6 de agosto de 2011

Um giro...

Minhas últimas postagens carregam indignação por algumas coisas que venho vivenciando.
Mas, chega de falar sobre isso, pelo menos por enquanto, pelo menos durante o final de semana, rsrsrs...
Acontece que tem questões que não podem passar em branço, devem ser debatidas e encaradas, caso contrário vira um ciclo vicioso, os absurdos tornam-se comuns, rotineiros, acabam não nos chocando mais e voltando a acontecer.
Uma amiga, profissional da psicologia, sempre me dizia..."tem coisas que precisam ser ditas", hoje acrescento..."tem coisas que precisam ser ditas, combatidas e expulsas, rsrssr".
Mas, vamos deixar esse lero lero para outro dia!
Vamos falar do hoje, do agora e somente das coisas boas que temos.
Hoje amanheceu um lindo dia, ensolarado, frio, mas, por enquanto seco. Dá para aproveitá-lo da maneira que quisermos, seja lá com passeios, curtindo a família e os amigos, ou até mesmo ficando em casa e curtindo a si mesma.
Tem várias formas de relaxar após uma semana de trabalho, com tempo bom temos ainda mais opções.
Então, desejo a todos um ótimo final de semana, que consigam recarregar as baterias para uma semana produtiva.
Ana Paula

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Desabafo!

Tem gente que acaba a graduação e é obrigado a sair para trabalhar, outros tem o privilégio de continuar só estudando, aí se encontra a "produção" dos intelectuais, dos teóricos (algumas vezes sem causa) e assim por diante.
Infelizmente, ou felizmente, me encontro no primeiro grupo.
Afinal, alguém tem que dar aula neste país e, claro, submeter-se a ser cobaia das teorias, muitas vezes furadas, do pessoal que continuou na academia.
O que seriam das escolas se só tivéssemos doutores? Fechariam?
Sim, porque doutor não aguenta sala de aula, é fácil ser intelectual e ditar regras para os babacas nas escolas seguirem, afinal, as "professorinhas" servem para isso, rsrsrrssr...
E aí, se der certo, seus nomes são colocados em um altar, se der errado, a professorinha quem fez tudo errado.
Tudo bem! Quem está na escola de hoje não deve bater bem, somente pelo fato de ter escolhhido tamanha loucura.
Sim, porque vamos combinar, olhem para dentro das escolas e me digam que circo é esse.
Mas, também, não precisam nos subestimar.
Não entendo como um sujeito pode criar teorias sem nunca tere entrado numa sala de aula, nem saber que na escola é uma fartura, "farta" tudo, inclusive, vontade de mudar.
Muitas coisas não estão escritas nos livros que carregam nas pastinhas de couro, seus sapatinhos não conhecem o barro das periferias onde temos que nos enfiar, muito menos imaginam o que é ter que obter resultados de uma criança que vai para aula com frio, fome e medo.
Acredito, na necessidade de formação continuada, entretanto, numa formação que se origine da realidade, que consiga aliar prática e teoria na resolução de problemas e, a partir disso construção de novos saberes.
Se um dia encontrar um curso que se proponha a isso, voltarei à academia.
Enquanto isso, continuo sendo, com orgulho, uma mera "professorinha", meio rebelde, mas, rebelde com causa, rsrsrsr...
Ana Paula

Indignação!

Vivemos numa sociedade segregacionista, discriminatória, preconceituosa, elitista, materialista, consumista, competitiva, resumindo, desumana!
Imaginem vocês o papel social que um deficiente ocupa nessa realidade, o que resta para ele, quais são as políticas públicas, os estigmas, os rótulos etc.
A escolha da minha profissão é fruto de minha personalidade, combativa. Acontece que parece que falo grego, porque ninguém me escuta.
Deficiente não tem que viver de esmolas, do que sobra, do que ninguém mais quer, ou até mesmo, orientados por profissionais que não se acertaram em lugar nenhum.
Eles tem os mesmos direitos que todo e qualquer cidadão brasileiro, não é em razão de suas especificidades ou até mesmo porque alguns não votam que devem ser esquecidos.
Às vezes, me canso de falar e perceber que as pessoas que tem o poder em fazer as coisas diferentes não estão nem aí. Não precisa ter um deficiente na família, ou achá-los bonitinhos/ engraçadinhos, para abraçar a causa, basta cumprir com a Constituição Federal.
Esse foi um desabafo pelo descaso com o ser humano.
Ana Paula

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Politização já!

A corrida dos que almejam uma cadeira nas câmaras de vereadores e/ou até nos executivos municipais já começou.
Cada vez me convenço mais de que campanha é feita o tempo todo, por politiqueiros de plantão. E, o pior, não é feita em cima de propostas, programas sérios de governo mas, sim, por difamações, ataques pessoais e todo tipo de "jogo sujo". Oposição, séria, ninguém mais sabe o que é.
Também não tenho encontrado gestores que governam para uma coletividade, independente da cor das bandeiras que o povo vier a levantar. O que percebo, são ações de interesse próprio ou de uma pequena parcela da população (somente para os "companheiros"), o que demonstra total desconsideração pelo "Estado Democrático de Direito", ou até mesmo desconhecimento pelo que ele representa.
Entretando, esses fatos não são motivos de admiração num país onde as cadeiras são ocupadas por "Tiriricas", rsrsrrsrs...
Ai, a politicagem...entra governo e sai governo e todos utilizam a mesma cartilha.
Quando isso vai mudar?
Politização já!
Ana Paula

Mário Quintana...

"Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!"

1.000 Visualizações...

Olá amigos!
O Blog chegou a um número de 1.000 (um mil) visualizações.
Com uma breve reflexão, confesso que fiquei um pouco assustada.
Comecei a pensar quem são essas pessoas, o que acham do que venho escrevendo, quais as motivações para visualizarem um blog "caseiro", na verdade quase um diário pessoal, qual a relevância disso no dia a dia das pessoas que leem, o poder das palavras, o poder de persuasão das palavras, o alcance destas, o tamanho da minha responsabilidade ao expressá-las, a exposição de minha vida, de meus pensamentos etc.
Que loucura essa tal internet! rsrsrsrsr...
Contudo, continuarei a escrever pois, para mim tem sido um exercício interessante para organização dos meus pensamentos e recontrução de minha vida após o acidente.
Agradeço pelas espiadinhas, espero realmente que minhas palavras, minhas reflexões e meus dasabafos tenham contribuído, de alguma forma, para fazer o dia de vocês melhor.
Um forte abraço,
Ana Paula

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Ah, os concursos!

Já fui "concurseira" de carteirinha!
Logo após minha graduação, fiz todos os concursos que abriram, para o Estado do RS e os mais diversos municípios. Sendo que, sempre fiquei entre as primeiras colocadas. Alguns fui nomeada, outros caducaram antes que isso acontecesse, muitos foram concursos "caça níqueis" para enganar a galera e assim por diante.
Tem épocas na vida da gente que tudo parece dar errado, a percepção é de que quando colocamos o pé na porta, alguém vem e fecha na cara da gente.
Depois de um tempo, todas as portas se abrem juntas, daí você fica maluca, porque tem que resolver com o que ficar, desistir de oportunidades que um dia foram sonhadas, arquitetadas, colocar tudo na balança e fazer escolhas.
Poxa vida, se antes entrávamos em crise por não sabermos o que ía ser, onde íamos parar, agora causa crise por tudo acontecer ao mesmo tempo.
Posso dizer que fiz escolhas certas, na hora certa...algumas delas exigiram muito, demais, para que eu não desistisse, outras foram prazerosas, realizadoras, enriquecedoras, positivas. Mas, não me arrependo de nenhuma, nem mesmo da experiência em São Pedro (desastrosa, 4 anos de probelmas, sem ver resultado, falando "grego", rsrsrsr...), acredito que foram degraus para hoje eu estar onde estou e gosto de onde estou.
Quando estamos na busca incansável por um lugar ao sol, não temos muita paciência e não é fácil tê-la.
Depois você olha para trás e quase nem acredita que passou pelo que passou.
Amigos, vocês jamais vão ter idéia pelo que já passei...talvez seja por isso que agora dou tanto valor ao lugar onde cheguei, que com certeza é bem melhor que o ponto de partida, rsrsrsrsr...
Muitos podem pensar que é pouco, mas, nesse momento me basta. Tenho certeza que se me entediar, perder a motivação ou o "tesão", terei coragem para desistir e recomeçar em outra querência. Sou como cigana, levanto os "trapos" e me vou, rsrsrsrrs...
Porque nessa vida, o que vale é ser feliz!
Ana Paula

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Frio!

É época e nem podemos reclamar.
Entretanto, o frio está castigando, especialmente aqueles que necessitam sair de casa cedo, ou para o trabalho, ou para a escola.
Embora, estejamos "acostumados" ao frio, sentimos seu rigor.
Penso, especificamente, nas crianças pequenas, nos idosos e nos economicamente menos favorecidos. Nesses casos o inverno, além de ser rigoroso, torna-se um grande inimigo.
Reafirmo minha preferência por climas mais quentes, acho-os mais agradáveis e acima de tudo, mais humanos.
Num país como o nosso, de grandes contrastes sociais, o cara lá de cima poderia olhar para a população do sul e manerar com o frio.
Sei da importância do clima frio para algumas culturas de inverno, assim como, das estações acontecerem bem distintas, justamente, para um bom plantio e colheita.
Contudo, faz frio demais aqui no sul, tchê!
Ana Paula

Potencial Turístico de Nossa Região

Fiquei encantada com o potencial, não só turístico, mas, também industrial da Serra Gaúcha.
Acredito, que seja uma das regiões mais prósperas do estado, que deslumbra bons níveis de desenvolvimento  social e, consequentemente, qualidade de vida da população.
Trouxe na lembrança algumas idéias que poderiam ser implementadas em nossa região, tão carente de empregos.
Temos um potencial turístico  quase inexplorado, as belezas de nossa região são pouco valorizadas, não há investimento em infraestrutura para receber turistas, são poucas as rotas já firmadas e inúmeros os pontos nem mencionados.
Cidades com muito menos potencial fazem muito mais, atraindo pessoas dos mais diversos estados, trazendo dinheiro, movimentando o comércio, serviços e proporcionando empregos.
Não percebo vontade em explorar o turismo em nossa região, o que poderia transformar-se em um dos pilares da economia dos municípios.
Muitas vezes, nem mesmo os moradores conhecem os pontos turísticos e, se conhecem, não acreditam e/ ou não visualizam divulgação, organnização, planejamento e investimento nos locais.
É, parece de Deus dá rapaduras para quem não tem dentes, rsrsrsrrs...
Ana Paula

"Politicamente correto!"

O texto intitulado "Pudim", de Marta Medeiros, me faz refletir sobre o ser "politicamente correto".
O que é uma pessoa politicamente correta, quais suas motivações, razões e como fica a liberdade individual, desejos e aspirações?
Acredito, que o controle social é quem os cria, o fazer direitinho para que os outros vejam e assim por diante.
Nem sempre, queremos e desejamos algo, mas, acabamos realizando porque é o que se espera, socialmente, de nós.
Ok! É bonito e traz reconhecimento ser "certinho" mas, e o "EU" como fica, onde se esconde e de que forma se manifesta?
Não estou fazendo um manifesto contra os "certinhos", apenas questionando-os.
Até porque em muitas questões também sou "politicamente correta", naquelas que após reflexão, passo a acreditar que valem a pena energia. Entretanto, tento ouvir quem eu sou, quais as minhas vontades e consequentemente, as consequências  na vida dos outros.
Não me permito abraçar causas "da moda", abraço causas nas quais acredito!
Se as pessoas fossem verdadeiras e deixassem de ser hipócritas, com certeza o número de pessoas "politicamente corretas" reduziria pela metade, rsrsrsrrs...
Não é feio, nem fora de moda ser você mesmo, nem que para isso pague um preço, rsrsrs...
Ana Paula

Pudim - Marta Medeiros

PUDIM
Não há nada que me deixe mais frustrada
do que pedir Pudim de sobremesa,
contar os minutos até ele chegar
e aí ver o garçom colocar na minha frente
um pedacinho minúsculo do meu pudim preferido.
Um só.

Quanto mais sofisticado o restaurante,
menor a porção da sobremesa.
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência,
comprar um pudim bem cremoso
e saborear em casa com direito a repetir quantas
vezes a gente quiser,
sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação..

O PUDIM é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.

A vida anda cheia de meias porções,
de prazeres meia-boca,
de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.

Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.

Conquista a chamada liberdade sexual,
mas tem que fingir que é difícil
(a imensa maioria das mulheres
continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').

Adora tomar um banho demorado,
mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.

Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo,
mas tem medo de fazer papel ridículo.

Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD,
esparramada no sofá,
mas se obriga a ir malhar.
E por aí vai.

Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar',
tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...

Aí a vida vai ficando sem tempero,
politicamente correta
e existencialmente sem-graça,
enquanto a gente vai ficando melancolicamente
sem tesão.....

Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado'.
Deixar de lado a régua,
o compasso,
a bússola,
a balança
e os 10 mandamentos.

Ser ridícula, inadequada, incoerente
e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
Recusar prazeres incompletos e meias porções.

Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou
e disse uma frase mais ou menos assim:
'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'...

Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem,
podemos (devemos?) desejar
vários pedaços de pudim,
bombons de muitos sabores,
vários beijos bem dados,
a água batendo sem pressa no corpo,
o coração saciado.

Um dia a gente cria juízo.
Um dia.
Não tem que ser agora.

Por isso, garçom, por favor, me traga:
um pudim inteiro
um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order',
uma caixa de trufas bem macias
e o Malvino Salvador, nu, embrulhado pra presente.
OK?
Não necessariamente nessa ordem.

Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estraago . ..

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