segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Frio!

É época e nem podemos reclamar.
Entretanto, o frio está castigando, especialmente aqueles que necessitam sair de casa cedo, ou para o trabalho, ou para a escola.
Embora, estejamos "acostumados" ao frio, sentimos seu rigor.
Penso, especificamente, nas crianças pequenas, nos idosos e nos economicamente menos favorecidos. Nesses casos o inverno, além de ser rigoroso, torna-se um grande inimigo.
Reafirmo minha preferência por climas mais quentes, acho-os mais agradáveis e acima de tudo, mais humanos.
Num país como o nosso, de grandes contrastes sociais, o cara lá de cima poderia olhar para a população do sul e manerar com o frio.
Sei da importância do clima frio para algumas culturas de inverno, assim como, das estações acontecerem bem distintas, justamente, para um bom plantio e colheita.
Contudo, faz frio demais aqui no sul, tchê!
Ana Paula

Potencial Turístico de Nossa Região

Fiquei encantada com o potencial, não só turístico, mas, também industrial da Serra Gaúcha.
Acredito, que seja uma das regiões mais prósperas do estado, que deslumbra bons níveis de desenvolvimento  social e, consequentemente, qualidade de vida da população.
Trouxe na lembrança algumas idéias que poderiam ser implementadas em nossa região, tão carente de empregos.
Temos um potencial turístico  quase inexplorado, as belezas de nossa região são pouco valorizadas, não há investimento em infraestrutura para receber turistas, são poucas as rotas já firmadas e inúmeros os pontos nem mencionados.
Cidades com muito menos potencial fazem muito mais, atraindo pessoas dos mais diversos estados, trazendo dinheiro, movimentando o comércio, serviços e proporcionando empregos.
Não percebo vontade em explorar o turismo em nossa região, o que poderia transformar-se em um dos pilares da economia dos municípios.
Muitas vezes, nem mesmo os moradores conhecem os pontos turísticos e, se conhecem, não acreditam e/ ou não visualizam divulgação, organnização, planejamento e investimento nos locais.
É, parece de Deus dá rapaduras para quem não tem dentes, rsrsrsrrs...
Ana Paula

"Politicamente correto!"

O texto intitulado "Pudim", de Marta Medeiros, me faz refletir sobre o ser "politicamente correto".
O que é uma pessoa politicamente correta, quais suas motivações, razões e como fica a liberdade individual, desejos e aspirações?
Acredito, que o controle social é quem os cria, o fazer direitinho para que os outros vejam e assim por diante.
Nem sempre, queremos e desejamos algo, mas, acabamos realizando porque é o que se espera, socialmente, de nós.
Ok! É bonito e traz reconhecimento ser "certinho" mas, e o "EU" como fica, onde se esconde e de que forma se manifesta?
Não estou fazendo um manifesto contra os "certinhos", apenas questionando-os.
Até porque em muitas questões também sou "politicamente correta", naquelas que após reflexão, passo a acreditar que valem a pena energia. Entretanto, tento ouvir quem eu sou, quais as minhas vontades e consequentemente, as consequências  na vida dos outros.
Não me permito abraçar causas "da moda", abraço causas nas quais acredito!
Se as pessoas fossem verdadeiras e deixassem de ser hipócritas, com certeza o número de pessoas "politicamente corretas" reduziria pela metade, rsrsrsrrs...
Não é feio, nem fora de moda ser você mesmo, nem que para isso pague um preço, rsrsrs...
Ana Paula

Pudim - Marta Medeiros

PUDIM
Não há nada que me deixe mais frustrada
do que pedir Pudim de sobremesa,
contar os minutos até ele chegar
e aí ver o garçom colocar na minha frente
um pedacinho minúsculo do meu pudim preferido.
Um só.

Quanto mais sofisticado o restaurante,
menor a porção da sobremesa.
Aí a vontade que dá é de passar numa loja de conveniência,
comprar um pudim bem cremoso
e saborear em casa com direito a repetir quantas
vezes a gente quiser,
sem pensar em calorias, boas maneiras ou moderação..

O PUDIM é só um exemplo do que tem sido nosso cotidiano.

A vida anda cheia de meias porções,
de prazeres meia-boca,
de aventuras pela metade.
A gente sai pra jantar, mas come pouco.

Vai à festa de casamento, mas resiste aos bombons.

Conquista a chamada liberdade sexual,
mas tem que fingir que é difícil
(a imensa maioria das mulheres
continua com pavor de ser rotulada de 'fácil').

Adora tomar um banho demorado,
mas se contém pra não desperdiçar os recursos do planeta.

Quer beijar aquele cara 20 anos mais novo,
mas tem medo de fazer papel ridículo.

Tem vontade de ficar em casa vendo um DVD,
esparramada no sofá,
mas se obriga a ir malhar.
E por aí vai.

Tantos deveres, tanta preocupação em 'acertar',
tanto empenho em passar na vida sem pegar recuperação...

Aí a vida vai ficando sem tempero,
politicamente correta
e existencialmente sem-graça,
enquanto a gente vai ficando melancolicamente
sem tesão.....

Às vezes dá vontade de fazer tudo 'errado'.
Deixar de lado a régua,
o compasso,
a bússola,
a balança
e os 10 mandamentos.

Ser ridícula, inadequada, incoerente
e não estar nem aí pro que dizem e o que pensam a nosso respeito.
Recusar prazeres incompletos e meias porções.

Até Santo Agostinho, que foi santo, uma vez se rebelou
e disse uma frase mais ou menos assim:
'Deus, dai-me continência e castidade, mas não agora'...

Nós, que não aspiramos à santidade e estamos aqui de passagem,
podemos (devemos?) desejar
vários pedaços de pudim,
bombons de muitos sabores,
vários beijos bem dados,
a água batendo sem pressa no corpo,
o coração saciado.

Um dia a gente cria juízo.
Um dia.
Não tem que ser agora.

Por isso, garçom, por favor, me traga:
um pudim inteiro
um sofá pra eu ver 10 episódios do 'Law and Order',
uma caixa de trufas bem macias
e o Malvino Salvador, nu, embrulhado pra presente.
OK?
Não necessariamente nessa ordem.

Depois a gente vê como é que faz pra consertar o estraago . ..

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