quarta-feira, 8 de junho de 2011

Amor incondicional!

Existem alguns tipos de amor, se é que dá para assim nos referirmos, amor entre um homem e uma mulher, entre amigos, entre irmãos, entre pais e filhos. Não sei dizer se há maior ou menor, mais ou menos intenso, sei apenas que são diferentes.
Mas, o tal amor incondicional, acho que só existe na relação mãe/ pai e filho(a). Não importa as condições, as circunstâncias, as dificuldades, os obstáculos, os emprevistos etc, este será eterno e imensurável.
Ainda não fui contemplada com a maternidade, mas, espero num futuro não muito distante ser. Não sei se irei conseguir ser tão MÃE quanto a que tenho. Contudo, se eu conseguir, ao menos, manifestar um pouquinho do amor e do exemplo que tenho recebido dos meus velhos, nossa, meus filhotes já serão muuuuuuito amados. Tenho modelos aos quais tento me espelhar, entendo e sinto o amor incondicional deles por mim e tentarei manifestar aos meus. Entretanto, o desafio é grande, será muito difícil chegar aos pés do meu pai e da minha mãe. Amo, admiro e quando crescer quero ser um pouquinho de cada um, rsrsrsrs... o problema é que não cresço, a maturidade "não me chega"!
Ana Paula

terça-feira, 7 de junho de 2011

Responsabilidades!

Sou responsável única e exclusivamente pelos meus atos e/ ou pelas minhas omissões! Não admito que tentem me culpabilizar pelo que não me diz respeito.
Carrego a certeza, de que tudo o que estiver ao meu alcance, irei realizar. Lutarei pelas coisas que acredito porque tenho, primeiramente, um compromisso comigo mesma, depois com os demais, porque cumpro com um papél social.
Se durante a caminhada eu cansar e por um deslise, um equívoco vier cometer ou de uma tarefa me omitir em fazer, assumirei total responsabilidade sobre meus atos.
Contudo, jamais será possível que eu responda pelo comportamento de outra pessoa, pois, tais comportamentos não são passíveis de controle alheio, nem deveriam ser, porém, que cada um se responsabilize por suas atitudes.
O que acontece é que gente sem caráter, ou melhor, mau caráter, com a bagagem vazia de valores e princípios morais, sem ética ou respeito pelo semelhante, incompetente por formação e incapaz por natureza, acabam, por necessidade, utilizando seu demasiado tempo culpabilizando outras pessoas por suas falhas.
Claro! Ótima saída!
Cresçam...a vida é bem maior que isso! E, nosso tempo, escasso demais para ficarmos jogando com a vida, façamos a nossa parte!
Ana Paula

Sem palavras!

Não quero escrever hoje, estou sem inspiração ou talvez sem palavras. Sim, pois, tem fatos na vida da gente que nos deixam sem palavras, sem ação...
Quanto mais vivo, mais me surpreendo com o ser humano. Por isso que as vezes penso em fazer concurso para o IBAMA, não menos prezando tal instituto é claro, mas, é que está tão difícil entender as pessoas que talvez o caminho seja se afastar delas,rsrsrsrs...
Olha que ironia, acabo de ficar surpresa comigo mesma, com o que acabo de escrever, logo eu que acredito tanto no potencial humano.
O ser humano é uma caixinha de surpresas, nem  sempre agradáveis.
O difícil é ter que admitir isso!
Chega, não quero mais falar...
Ana Paula

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Daí sim né!

Mas, tá louco né tchê!?
Hoje, perto das 13h, tocou o telefone da casa dos meus pais, meu pai foi atender e era uma daquelas tentativas de golpe. Uma mulher gritava desesperadamente, se passando por mim, dizia estar toda quebrada e, logo em seguida, um homem pedia 10 mil reais pelo resgate. Meu pai só se manteve tranquilo porque logo minha mãe chegou à sala e disse que recém havia falado comigo ao telefone.
Meus amigos, onde vamos parar? Estamos nas mãos desses delinquentes, o sentimento é de insegurança, impunidade, impotência etc.
Fico pensando se toda essa energia e inteligência utilizada no crime fosse direcionada para resolução de problemas sociais, sim, porque esses caras são uns gênios ou nós que somos muito, mas, muito ignorantes. Pois, a cada segundo inventam uma forma diferente de burlar a justiça.
Nós é que nos gradeamos, amedrontamos, vigiamos etc, enquanto isso, eles estão "de boa". Direitos Humanos? Só servem para eles! Onde ficam os nossos direitos à liberdade, ao patrimônio? Nós, que pagamos os impostos, tentamos ter uma vida digna e ainda mantemos vagabundagem quando vão tirar férias, por uns poucos dias, na cadeia, sim porque recebem benefício (dinheiro) por isso, dinheiro que sai do nosso bolso.
O que é isso minha gente, inversão absurda de valores!
É revoltante, angustiante e preocupante, não sei que mundo deixaremos para nossos filhos!
Ana Paula

Trajetória!

Como tenho tentado encontrar respostas para os "porquês", tenho refeito minha trajetória. Esse refazer, mesmo que em pensamento, traz a tona momentos bons, momentos nem tão bons, conquistas, perdas, pessoas que tive afinidade, pessoas que tive antipatia, projetos que só tive tempo de sonhar com eles etc.
Entretanto, o que traz mais angústia, é perceber que EU trazia minha vida cronometrada até os 26 anos de idade. Eu não me permitia falhas, equívocos, erros, tudo tinha que dar certo e conforme o tempo que eu mesma estipulava, nunca soube assimilar perdas e ainda não sei. Aos 13 anos  eu decidi que precisava mudar de escola, pois, estava por iniciar o ensino médio e tinha que ter condições de concorrer por uma vaga no PEIES - UFSM, meus pais fizeram o maior esforço e me matricularam em uma escola particular.
Conforme minhas metas, recém feitos 17 anos eu ingressava na universidade federal, muitas foram as dificuldades para meus pais conseguirem me manter e sabendo disso o me esforço e dedicação eram grandes. Fiz 21 anos dia 15 de dezembro de 2004, minha formatura de gabinete ocorreu 17 de janeiro de 2005, comecei a trabalhar como coordenadora pedagógica na APAE - Santiago em 18 de fevereiro de 2005.
Comecei a realizar todos os concursos públicos que surgiam, não porque não gostasse do que  fazia, muito pelo contrário, amo o trabalho institucional e tenho vínculos até hoje lá dentro, mas, precisava de estabilidade, segurança, fundo de previdência, essas coisas. Em todos os concursos me saí muito, mas, muito bem, alguns não tive a oportunidade de ser nomeada por incompetência administrativa de gestores públicos, que fazem concursos caça níqueis, já em outros fui nomeada, podendo chegar num momento profissional de escolher qual a melhor opção de trabalho. Fiz duas especializações e tinha planos de um mestrado mas, ficou só como plano, o acidente veio antes.
E, neste momento, encontra-se o ponto x, para que tudo isso, todo esse corre - corre, para que atropelar o tempo? Eu cronometrei a minha vida até os 26 anos para que eu pudesse ter estabilidade, sou funcionária pública desde os 22 anos de idade, estava com 3 empregos, casa, carro, moto e futilidades, me dava o luxo até de umas viagens...estava tudo pronto para que se acontecesse alguma coisa eu pudesse ficar afastada do serviço com "proventos" e aconteceu!
Aconteceu o pior! Um acidente que me deixou afastada por 7 meses, deveria ser por mais tempo, mas, contrariei ordens médicas e retornei ao trabalho.
Daí fico tentando achar os porquês...porquê era tão metódica, sistêmica e levava tudo tão a sério, para agora ter a estabilidade que buscava para ficar em casa me recuperando?
Bom, se for para isso, passo a aconselhar os jovens a festiarem, abusarem do dinheiro dos pais, reprovarem na faculdade, aproveitarem, sugarem, esgotarem a vida.
A vida não foi correta comigo como eu tento ser com ela!
Ana Paula

domingo, 5 de junho de 2011

Projetos!

É meus queridos, continuo correndo atrás dos cavalos de que falei anteriormente, rsrsrsr... (oportunidades), tomara que consiga encilhar cavalos de raça crioula.
Consigo, finalmente, começar a fazer planos, criar metas, fazer projetos, mesmo que estes não sejam diretamente relacionados a mim. Acredito, que seja um começo, que mais cedo ou mais tarde voltarei a realizar projetos para mim, tanto de ordem pessoal, quanto profissional. Enquanto isso, quando vejo um cavalinho continuo correndo atrás, nem que seja para encilhá-lho para amigos, pois, um dia alguém já me ajudou a colocar encilha, rsrrsrs...papo brabo né?!rsrrsrs...Mas, é verdade, sou muito grata pelas oportunidades que tive, tanto as "boas", quanto as "não tão boas", pois, representam o que sou hoje. Lembro das pessoas que me estenderam a mão e das que fecharam a porta na minha cara. Pretendo ter sempre meus braços abertos e minhas mãos indicando caminhos.
Em breve, contarei a vocês sobre qual projeto estou falando!
Ana Paula

As amizades!

Ao mesmo tempo que tenho perdas, consideráveis, para o pouco tempo neste plano, venho acumulando conquistas, indescritíveis, indiscutíveis...as amizades.
Foi um final de semana de reecontro, reecontro com algumas pessoas muito, mas, muito importantes na minha vida, amigos verdadeiros, os quais o contexto fez com que ficássemos distantes, em cidades diferentes, contudo, unidos em sentimento.
Amizades é assim, não importa quanto tempo vamos ficar sem nos vermos, ou até falarmos, mas, o dia em que a vida proporcionar e permitir que nos reencontremos vai ser a farra de sempre. Amigos se conhecem pelos olhos ou até pelo caminhar, são aqueles que temos a confiança que se precisar é só "gritar", ou melhor, quando pensarmos em gritar eles já estarão ao nosso lado.
Oh meus amigos, obrigada! Sou muito feliz por tê-los em minha vida...
Obrigada pelo final de semana!
Ana Paula

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Oportunidades...Crioulo ou Pangaré?

Cresci ouvindo minha mãe dizer: "- O cavalo só se passa encilhado uma vez e temos que montar!"
Acho que levei a sério o ditado, não lembro de ter perdido uma única oportunidade. Porém, não sei se elas vinham até mim ou eu que corria atrás delas, ou seja, não sei se um dia existiu um cavalo encilhado para eu montar ou eu montei os cavalos que ía encontrando, mal domados ou nem domados ainda,rsrsrsrrs, achando que era o tal cavalo que tanto minha mãe falava. Simplificando, já estou acreditando que criamos oportunidades, elas não caem do céu, jamais passarão na nossa frente nos chamando se não estivermos preparados, capacitados, habilitados a "agarrá-las"!
Vou ter que mudar o ditado, depois de muitos anos acreditando nele, agora discordo...há muitos, muitos cavalos (oportunidades), mas, a escolha do cavalo é nossa, de acordo com a nossa personalidade e formação é que colocaremos a encilha certa, no momento certo.
Se nos dedicarmos, talvez possamos conseguir um "cavalo crioulo" , mas, se nos acomodarmos, vamos ter que nos consolar com um "pangaré".
Ana Paula

Dor!

Ao digitarmos no Google a palavra Dor vamos encontrar muitos sites, materiais científicos ou não, para o público em geral e/ ou para profissionais. No entanto, eu, leiga, mas, ser humano que sou e legitimada a falar sobre o assunto pela vivência, classifico a Dor em dois grandes grupos: Dores Físicas e Dores da Alma.
No grande grupo das Dores Físicas, elas podem vir das mais variadas formas e combatidas pela farmacologia, porque geralmente sabe-se a origem. Quando crônicas, aprendemos a exercitar a mente para minimizarmos, deixarmos em segundo plano, darmos foco a outra coisa... ela não vai passar, mas, por um tempo podemos nos distrair e "esquecer dela" , ou pelo menos não senti-la tão intensa.
O problema está no segundo grupo, as Dores da Alma, que inevitavelmente, acabam por provocar dores físicas, essas não tem jeito, são as mais difícies de cura, pois, muitas vezes desconhecemos a causa ou a negamos, outras conhece-se a causa, mas, não se pode fazer nada para mudar as consequências, por exemplo, a perda.
Passei muita dor, passo e passarei ...morfina diária para conseguirem fazer os curativos entre outras que nem descrevo para não correr com os amigos que acessam o blog, rsrsrsrsr...mas, lhes digo, a maior e a pior dor, a insuportável e desatinante, é a Dor da Alma causada por uma perda.
Talvez a maioria de vocês não esteja entendendo essa ladainha toda, mas, precisava escrever, porque sinto uma doooooorrrrrr por uma perda, assim como alguns amigos muito próximos sentem, essa dor vem carregada de saudade, porquês e até, porque não dizer, revolta.
Não sei se essa dor tem cura ou se o negócio é se acostumar a conviver com ela!
Ana Paula

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Trânsito!

Uah!
Que coisa maluca!
Adoro dirigir, adoro estrada e a possibilidade de aproximar distâncias. Mesmo depois do acidente, continuo gostando, deve ser porque não lembro de nada, tenho lembranças a partir do 5º dia de hospitalização. É até irônico, gostar de algo que quase me levou para o andar de cima, ou para o de baixo, rsrsrrsrs...ainda no hospital, um médico, hoje grande amigo, Dr. Harrisson, perguntou qual era a coisa que eu gostaria de fazer assim que saisse do hospital, todos esperavam que eu respondesse que queria tomar banho, afinal, já faziam 21 dias que banho só no leito,srsrsrsr..., porém, para surpresa de todos, respondi: - Quero dirigir!
Contudo, levei um pouco mais de três meses, após o acidente, para dirigir e hoje pego estrada todo dia.
E esse "pegar estrada" tem me proporcionado assistir cenas assustadoras, de completa imprudência, irresponsabilidade e descaso com a vida. Sem falar, em nossas rodovias, sem acostamento ou qualquer sinalização. Uma soma perfeita, uma equação de adição, imprudência + péssimas condições de rodovia = acidente (soma ou total = morte ou invalidez).
Ontem, me escapei de mais uma...meu anjo da guarda estava sentado no meu ombro quando uma carreta, em uma daquelas curvinhas que vai para Nova Esperança, resolveu utilizar além da sua pista a pista contrária, que coincidentemente eu estava. Hoje pela manhã, na mesma estrada, encontrei um motoqueiro sendo socorrido. E agora, pela tarde, outro acidente com moto, bem próximo do acidente ocorrido pela manhã.
Que doideira, ainda estou me remendando do último acidente e me escapo por pouco de outro.
O problema é que em situações como esta fico quase que em pânico, acho que é o tal de inconsciente mastigando fatos passados. Depois, respiro fundo e tento acreditar que o raio não cai duas vezes no mesmo lugar,rsrsrrsrs...Corremos cada vez mais riscos e quem mais se expõe mais chance tem de ser premiado, ou seja, quem está na chuva é para se molhar!
Ana Paula

terça-feira, 31 de maio de 2011

Um dia bom, um bom dia!

Um dia bom, um bom dia!
Um dia como outros tantos, mas, já basta. Basta pelo fato de termos dado nosso recado, mostrado para que viemos. Levantar-se, arrumar-se, alimenta-se, dirigir-se ao trabalho e trabalhar, trabalhar muito, com toda a motivação, dedicação e o conhecimento adquirido. Retornar ao convívio familiar, ir à fisioterapia, dar aquela passadinha básica no hospital para curativos, voltar para casa, trabalhar mais um pouco no curso à distância, dar um oi para o pai, para a mãe, para a mana, uma ligadinha para o marido que está de serviço e finalmente descansar.
Um dia comum, muitos chamariam até de chato porém, para mim foi um ótimo dia pelo fato de tê-lo ganho.
Conquistei-o, cumpri com todas as minhas obrigações, fui feliz e acho que, sem querer ser pretenciosa, contribui pela felicidade alheia
Por falar em ganhar, ganhamos toda a manhã a oportunidade de fazermos um Dia Bom, um BOm Dia, de fazermos diferente ou a diferença.
Porque ficamos imaginando a felicidade em tantos outros lugares se ela pode estar dentro de nós, nas atividades diárias, mesmo nas mais simples.
Redescobrirmos o sentido da vida não é tarefa fácil, mas, reencontrarmos o caminho da felicidade pode estar mais perto do que possamos imaginar!
Ana Paula

8 DE SETEMBRO - DIA INTERNACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO O dia 8 de setembro foi declarado dia internacional da alfabetização pela UNESCO em 26 de...