quinta-feira, 19 de maio de 2011

O que você vai ser quando crescer?

Os papéis que escolhemos ou que por circunstâncias exercemos, ou seja, escolhemos profissão, mas, exercemos tantos outros como de esposa, amiga, colega, prima, madrinha, comadre, sobrinha, neta e porque não dizer o de paciente. Em dado momento, em dada circunstância, exercemos um papel social!
Porém, acredito, que o único que podemos escolher, que temos a liberdade em optar, seja o papel social profissional. Contudo, esta deve ser bem porque está diretamente relacionada não só com a nossa vida, mas, com a vida de tantas outras pessoas.
No meu caso, minha escolha foi motivada por ideologias, paixões, utopias de uma sociedade mais justa e igualitária para todos etc, enfim, motivos que até hoje me movem e fazem eu enfrentar obstáculos, críticas e as mais variadas formas de boicotes. Talvez no início, não tivesse noção real do meu papel social, mas, hoje que tenho, as vezes me assusto, porque vejo que há tanto a se fazer e que são tantas as barreiras, nossa!
É meus amigos, quando a Xuxa perguntar: O que você vai ser quando crescer? Pense bem antes de responder, rsrsrsrsr!
Ana Paula

Hospitais!

Tenho visitado bastante os hospitais nos últimos 14 meses, para ser mais específica, faço visitas diárias. E, infelizmente, essas visitas não são para levar conforto ou uma palavra amiga a pacientes mas, para minha própria recuperação.
Dentre outras reflexões, que essas visitas provacam, é sobre os papéis sociais e a importância que damos a eles. Sempre via pela rua aquelas meninas vestidas de branco, nas paradas esperando o ônibus, com ar de cansadas, mas, meus pensamentos nunca foram além disso até conhecê-las, ou melhor, até precisar delas. Aí descobri tão fantásticas são, do tanto de abdicação de suas vidas particulares ao bem do próximo, que além de enfermeiras, técnicas em enfermagem e de toda carga e/ ou sobrecarga que o cargo exige, muitas se tormam amigas, confidentes, "psicólogas", motivacionistas etc, conhecem o paciente pelo nome e sabem se está bem pelos olhos.
Bom, os médicos! Achei que eu iria ficar com "Síndrome do Jaleco Branco" pois, foram muitos os que me assitiram, foram muitos os procedimentos, muitas cirurgias, exames etc. Mas, pelo contrário, acredito que quando há atenção, cuidado, respeito pelo ser humano a relação ultrapassa a barreira médico/ paciente e cria-se um vínculo de amizade.
Para um paciente em estado grave, as relações que se estabelecem, desde sua chegada ao hospital, são de extrema importância para sua recuperação, não poderia dizer nomes, foram muitos os anjos da guarda (como chamo-os) mas, gostaria  nesse momento de agradecer, com todo meu carinho, por tudo que fizeram e continuam fazendo. Agradecer aos guris da portaria que consolavam meus pais e amigos, ao pessoal da limpeza pelas piadas e brincadeiras quando eu estava para baixo, aos voluntários e estagiários por não terem fugido, aos técnicos(a) em enfermagem e enfermeiros(a) por terem mantido os cuidados necessários  e por terem sido amigos, companheiros etc, agradecer, é claro, ao grande grupo de médicos que continuam me acompanhando, pela disponibilidade, atenção, perícia, comprometimento e amizade.
Um forte abraço!
Ana Paula

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